As mídias, a reprodução dos discursos negacionista e científico e a reconfiguração política em curso
por Jorge Osvaldo Romano, Paulo Augusto André Balthazar, Renan Alfenas de Mattos, Thais Ponciano Bittencourt, Liza Uema, Eduardo Britto Santos, Annagesse de Carvalho Feitosa, Paulo Petersen, Juanita Cuellar Benavídez, Daniel Borges , Daniel Macedo Lopes Vasques Monteiro, Ana Carolina Aguiar Simões Castilho, Caroline Boletta de Oliveira Aguiar, Érika Toth Souza, Larissa Rodrigues Ferreira, Myriam Martinez dos Santos, Vanessa Barroso
Neste quarto texto da série “Populismo e Crises: A análise política dos discursos sobre a pandemia da Covid-19”, produzida pelo Grupo de Pesquisa “Discurso, Redes Sociais e Identidades Sócio-Políticas (DISCURSO)”, analisamos o papel e as estratégias das mídias na pandemia com a reconfiguração política resultante.
Caracterizamos em artigos anteriores a pandemia Covid-19 como acontecimento, que coloca em suspensão a hegemonia e identificamos os principais elementos dos discursos negacionista e científico. Neste novo trabalho analisamos como a disputa de discursos se reproduz nas mídias tradicionais e sociais. Para tal, contextualizamos a emergência da pandemia destacando a nova ordem mundial, a guerra cibernética, a estratégia do pandemônio e o “momento populista”. Olhando para as continuidades e rupturas entre as mídias tradicionais e sociais, identificamos o surgimento de uma digitalização do populismo e caracterizamos a disputa de discursos negacionista e científico em ambas mídias, assim como a reconfiguração política que se expressa através de pesquisas de opinião, com o realinhamento de identidades políticas.
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